Marina
Dia de sol e um sítio à beira rio: como não levar uma máquina fotográfica para ficar inspirado com a paisagem? Ora vejam:
Edição em Pixlr por Rita Amaral
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Dia de sol e um sítio à beira rio: como não levar uma máquina fotográfica para ficar inspirado com a paisagem? Ora vejam:
Edição em Pixlr por Rita Amaral
Não fazia parte dos meus planos para 2015 mas por acaso era uma coisa que tinha curiosidade de fazer e quando me deram a oportunidade de o realizar, nem pensei duas vezes (ok, pensei durante alguns minutos mas já sabia que ia dizer que sim).
A sessão fotográfica ocorreu de um convite de uma rapariga com quem tenho amigos em comum. Ela veio-me falar no Facebook a dizer que tinha boas expressões e que gostaria de me fotografar. Lá lhe fiz todas as perguntas possíveis e em 20 minutos combinámos a sessão para sábado à tarde. A minha semana tem sido uma bela merda e por isso achei que uma coisa divertida me ia fazer umas boas festinhas ao ego e assim experimentava uma coisa nova.
Às 3 da tarde de sábado, começo a preparar as roupas e a sentir-me entusiasmada. Lá para as 4, já estava toda nervosa: epá e se as fotos ficarem horríveis? E se ela perceber que as fotografias no Facebook são «falsas» e que eu não tenho expressões nenhumas? e se tudo correr mal e ela perceber que só perdeu o tempo dela? Como é que ela foi achar que eu tinha capacidades para ser fotografada?
Lá fui para o local do estúdio dela e como cheguei meia hora mais cedo ainda tivemos à conversa e isso deixou-me muito mais à vontade. Estávamos tão à vontade que quando ela pega na câmara e tira uma primeira foto eu apercebo-me «Catarina, não estou maquilhada!».
Ah, como é que ela não se lembrou que eu não estava maquilhada?
«Nem notei, tens uma pele tão clean» foi bastante simpática, mas de certeza que ela não tem o meu espelho da casa-de-banho onde se podem contar os meus poros e os centímetros das minhas olheiras.
20 minutos depois da hora marcada, começámos então a nossa sessão. A verdade é que podemos ficar intimidados à frente de uma câmara fotográfica mas como só estávamos nós as duas foi muito mais fácil "posar" - e digo-vos já, posar não é nada fácil, há técnicas, há o relaxamento da boca e das expressões sem parecer desleixado, há o olhar feliz mas sem ser forçado, há os braços, o queixo, a cintura, a anca...agora percebo minimamente que ser modelo dá alguns anos de trabalho, ou nem que seja umas 50 sessões fotográficas só para treinar. Ao voltar para casa sentia as bochechas e os músculos da boca doridos.
Pensei que íamos demorar horas mas tudo ficou pronto em 45 minutos. Ela foi-me dando indicações e depois deixou-me tirar fotografias com as minhas próprias expressões. Essa parte foi um pouco intimidante e mal acaba a sessão pensamos logo que poderíamos ter feito poses mais divertidas, mais séries, mais sexys, mais tudo. Pode ficar para outra oportunidade, que tal?
Mais pormenores: Catarina Fernandes Photography
Oh, Cascais, Cascais, porque tens de ser tão bonita e calma e tão longe do Parque das Nações, a zona onde eu vivo?
Para quem já está fartinho da baixa e dos turistas, sempre dá para escapar da cidade e ir para a vila de Cascais. Há o amor, há areia, há lojinhas engraças, há um indiano que faz um kebab muito simples, mas bom e acessível, há a Boca do Inferno a apenas 20 minutos a pé, há um pequeno museu com exposições (como a do Bryan Adams LINK), há uma marina que tem alguns cafés. Bem, de facto não há muito para fazer a não ser que haja algum evento ou festa gira, como aconteceu perto do Natal, em que meteram uma roda gigante (gigante? médio porte, vá) para as pessoas andarem e comerem churros. E ainda por cima estava bom tempo, um sol fantástico e depois um vento horroroso, mas não se pode queixar do clima bonito de Portugal porque é sol todo o ano.
Enfim, aqui estão algumas fotografias minhas desses dias bonitos em que a pessoa sai da cama para ir passear.
(a minha brilhante ideia de ir molhar o pézinho no mar. Super frio mas sabe pela vida!)
Belém, Belém, Belém - haja alguém que não gosta de Belém?
Eu às vezes fico um pouco farta de Lisboa mas quando começaram a vir aqueles dias de sol uma pessoa até faz o esforço de sair de casa e fazer a fotossíntese, porque a pele bem que precisa de vitamina D.
E claro está que se está sol a um sábado à tarde, todo o mundo vai para os jardns de belém brincar com o filho, a filha, a irmã, o cão, a avó, o primo. Céu azul, relva verde e os pastéis e o Macdonalds mesmo ali à mão de semear. E ainda dizem que não há o paraíso em Terra.