Ir ao Ginecologista ou o chamado corredor das grávidas
Já tenho mais de 20 anos, claro que já fui ao Ginecologista.
Geralmente, gosto de ir ao médico de manhã, para depois ir para o trabalho. Ou ao fim-de-semana, de manhã, aquela boa desculpa para tomar o pequeno-almoço fora.
Mas noutro dia, tive de ir ao Ginecologista, de tarde, final do dia, pelas 18h.
Achei que seria igual, um corredor vazio, algumas pessoas à espera, atendimento fácil.
Mas não.
Percebi que ir ao Ginecologista era para ver úteros, mas úteros com pessoas lá dentro vá.
Não era para pessoas como eu que só queriam ver o estado de saúde dos seus ovários.
Ir ao Ginecologista e a outras especialidades é o dia-a-dia das grávidas.
Em plenas 18h, só há grávidas. Ou bebés já cá fora.
Grávidas de poucos meses, acompanhadas pelo pai da criança.
Grávidas com outros dois piolhos atrás (família numerosa merece #MayTheLordHelpThem).
Grávidas com as mãos por cima da barriga, aquele saber-estar que só as Grávidas têm.
Eram grávidas, muitas grávidas.
Coisa que só se poderia haver numa Grávida Parade, não sei.
Foram muitas grávidas ao mesmo tempo. Pois só estou habituada a lidar com uma no meu departamento.
Estar grávida passou a ser normal, a economia agradece (não sei se agradece, mas a família fica contente).
Pronto é isto, vi muitas grávidas no outro dia e não estava à espera. Não há um "como lidar?" é um só "lida-se".